Planejar a implantação do projeto paisagístico em parceria com projetos estruturais, além de promover a sustentabilidade e favorecer a qualidade de vida, também pode valorizar o seu imóvel. Para isso, a escolha de um profissional capacitado é de total relevância.

 

Já sabemos que o paisagismo pode transformar e encantar qualquer ambiente, mas o melhor é ele pode representar significável valorização na hora da venda do imóvel. Pesquisas comprovam que áreas verdes bem cuidadas podem valorizar, em média, 16% o imóvel. Ou seja, além de ter um belo espaço de lazer e descanso em seu quintal, você obtém o retorno do investimento, em uma possível venda.

 

O paisagismo é bastante considerado e, no Brasil vem sendo valorizado, pois equilibra e harmoniza as edificações, convém tanto para destacar pontos fortes de um projeto arquitetônico, como serve de alternativa para “camuflar” outros pontos não tão favoráveis.

 

Um grande diferencial que se aplica aos empreendimentos atuais são as ações que minimizam os impactos ambientais antes, durante e após a implantação de novos projetos. Este fato é comprovado também pelo investimento das próprias construtoras no “verde”. Mesmo que em pequenos espaços, a vegetação se torna presente, não só em obras residenciais, como em empreendimentos comerciais e públicos.

 

“Seguimos o principio de que o paisagismo não se baseia somente na estética e beleza. Para nós, primeiramente, é uma prática de recuperação ambiental, onde se somam recursos e técnicas que promovam o equilíbrio ecológico. Ao projetar e implantar um jardim sustentável, todos os aspectos naturais precisam ser considerados, como a proteção do solo, recuperação da microfauna, controle de queimadas, atração da fauna e proteção de cursos d`água”, explicam Fábio Xavier de Moraes, Engenheiro Florestal e Adriana Fenz, Bióloga, responsáveis pela Plantae Jardins.

 

“Portanto, partimos do conceito de que o paisagismo é uma ferramenta para a redefinição ecológica de uma determinada área, pois um jardim estabelecido e desenvolvido possui características potencias a restauração do natural do ambiente”, completam.

 

Para atingir este resultado, um jardim que perdure com as mesmas características, que não conflite futuramente com as estruturas urbanas, que exija o mínimo de manutenção e gastos, é fundamental a escolha de um profissional qualificado, que além da experiência, possua conhecimento técnico.

 

O senso crítico, aliado à ciência, são elementos que fazem a diferença em um jardim e são limitantes entre o sucesso e o fracasso do projeto. São exemplos: trabalhar primeiramente com a limpeza da área a ser implantada, removendo entulhos e lixos; fazer o preparo correto do solo (descompactação, nivelamento, incorporação de elementos orgânicos, controle de pH, adubação); fazer uso de ferramentas que favoreçam a pouca manutenção (como instalação de separadores e pedras limitando canteiros); analisar atentamente as características particulares ao escolher as plantas; quantificar adequadamente a contagem de mudas (considerando o porte adulto e se o tamanho da área comportará); verificar os sistemas de provimento de água; executar poda corretivas e fitossanitárias; acabamento em áreas gramadas (recorte acompanhando pedras, caminhos, “rejunte” dos tapetes, para que o crescimento seja uniforme); e principalmente para o que e quem o jardim está sendo criado (circulação de pessoas, crianças, animais).

 

Ter o acompanhamento de um profissional com conhecimento científico, em cada fase do jardim, é o que garantirá o seu melhor efeito natural, em longo prazo.