O romance marca a estréia do cineasta Jorge Bouquet na literatura. Segundo o escritor e dramaturgo Izaías Almada, o autor dá vazão aos seus conhecimentos náuticos e lembra, embora em tom ficcional, os relatos do navegador Amyr Klink. O lançamento aconteceu no dia 31 de outubro na Livraria HaiKai, que fica em Higienópolis,  São Paulo.

Otto foi visto pela última vez nos funerais de Marta, sua mulher, e de Paula e Gaspar, seus dois gêmeos, de nove anos, mortos quando o DC-10 de uma companhia doméstica dos EUA perdeu uma turbina no ar, instantes antes de pousar no aeroporto internacional de Chicago, em 1979. A partir desse fato, o cineasta Jorge Bouquet escreveu o instigante romance de suspense.

Otto encontrava-se no terraço do aeroporto e viu quando o avião inclinou-se abruptamente para a direita, desabando em queda livre sobre a pista. Depois do trágico acidente, Otto desaparece. Rico e bom velejador, sai pelo mar afora sem deixar pistas. Mas outros estranhos fatos ocorrem na ausência de Otto. Afinal, seu irmão quer ou não que ele reapareça? O que estaria por trás de seu súbito sumiço? Otto está morto? Com este enredo de suspense, o autor sai à deriva pelo mundo como um Robinson Crusoé contemporâneo, ao mesmo tempo em que questiona determinados valores do mundo contemporâneo. O livro vai agradar, ainda, aos leitores apaixonados por veleiros e outras aventuras no mar.

O autor

Carioca, Jorge Bouquet nasceu em meados do século XX. É jornalista e cineasta. Foi repórter dos jornais Última Hora e Folha de São Paulo, cobriu, para este último, as lutas que opuseram os estudantes e a ditadura militar no fim dos anos 60.  Cineasta, realizou documentários, curta-metragens e programas de TV no Brasil, Europa e Oriente Médio. Filmou a Revolução dos Cravos, em Portugal e, em 1980, esteve no front dos combates entre palestinos e israelenses.