O atendimento clínico é a prática da medicina responsável por dar início ao diagnóstico e tratamento da maioria das patologias. Através da Semiologia, que é o estudo dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, o médico vai definir qual será o próximo passo do atendimento.

Sintoma é toda informação subjetiva do paciente, não sendo passível de confirmação pelo examinador (dor de cabeça, por ex). Refere-se, unicamente, à percepção de uma alteração por parte do doente.

Sinal refere-se a toda alteração objetiva, que é passível de ser percebida pelo examinador (manchas na pele e sopro cardíaco, por ex).

A anamnese é a parte da semiologia que visa relevar, investigar e analisar os sintomas. Ela é responsável por cerca de 85% dos diagnósticos na clínica Médica, liberando 10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais e/ou complementares.

O exame físico ou exame clínico é um conjunto de técnicas e/ou manobras que são utilizadas no intuito de diagnosticar uma patologia, alterações ou problemas de funcionalidade de um órgão, afastar ou constatar a necessidade de intervenção.

A doença consiste de um somatório de fatores físicos e/ou emocionais que coexistem em dado momento, necessitando da habilidade e perspicácia do profissional que com ela se depara. Não devemos subestimar qualquer patologia por menor que ela pareça. Nada deverá ficar para trás e tudo deve ter sua relevância confirmada. Como Física ou um jogo de xadrez, cada ação provoca uma reação e devemos então cuidar de nossas ações a fim de evitar inimagináveis reações.

 

“A Medicina consiste na arte de curar”. Por que então não fazê-la com dedicação, carinho e extremo cuidado?

 

Dr. Marcelo Cunha – Formado em 1989, pela Universidade Gama Filho-RJ, realizou residência de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica com Pós-Graduação, apresentando trabalho na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica- SBCP; Professor convidado de APH (Atendimento Pré-Hospitalar) pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal Fluminense- NEPUR (RJ); possui título de ATLS (Advanced Trauma Life Support); e, PHTLS (Pré-Hospital Trauma Life Support), da National Association of  Emergency Medical Technicians- NAMET. Em Ilhabela, atua como Diretor Médico e Plantonista do Hospital Mário Covas.

Com imensa dedicação ao serviço médico de emergência foi agraciado no ano de 2004 com prêmio do CREMERJ durante o IV Congresso Médico de Emergência dos Hospitais Públicos do Rio de Janeiro por destaque na área.