Classificada como Patrimônio Mundial e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Dieta Mediterrânea, como o nome sugere, é baseada nos hábitos alimentares dos povos que vivem nas regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo.
Não se trata de um regime alimentar específico ou de um plano de emagrecimento, mas sim de um conjunto de hábitos alimentares que, aliados a um estilo de vida ativo, proporcionam saúde, bem estar e qualidade de vida.
Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Universidade de Barcelona, considerou a Dieta Mediterrânea a mais saudável para o coração, ao constatar que os grupos de adeptos submetidos aos estudos apresentaram incidência muito baixa de doenças cardiovasculares, hipertensão e obesidade.
A dieta mediterrânea como instrumento de prevenção de doenças crônico-degenerativas e de tumores e de desenvolvimento territorial integrado e sustentável também foi a protagonista de um dos pavilhões da Expo Milão 2015, onde a Fundação Dieta Mediterrânea ressaltou os valores da mesma “Não é só o que comemos, mas também como comemos: alimentação e hábitos saudáveis”.
Na ocasião, o presidente do Paralelo 40 – Observatório Mundial da Dieta Mediterrânea, iniciativa da Fundação Dieta Mediterrânea que tem o objetivo de compilar e compartilhar dados, e difundir o estudo interdisciplinar e multissetorial da Dieta Mediterrânea, desde as vertentes alimentar e agrária, de saúde, cultural, econômica, gastronômica e ambiental.
O Observatório destaca tal dieta como um dos estilos de vida mais saudáveis do mundo, uma das melhores soluções alimentares e uma ótima alternativa para lutar contra a perda de hábitos de vida saudáveis que afeta a população mundial, levando à redução da qualidade de vida e ao aumento da incidência de enfermidades crônicas como as doenças cardiovasculares, o diabetes, a obesidade, o deterioramento cognitvo e o câncer.
O segredo da Dieta Mediterrânea – Como já dissemos, é importante ter em mente que a proposta é a adoção de hábitos alimentares saudáveis, que devem ser incorporados ao dia a dia de forma contínua e permanente. O primeiro passo é abusar do consumo de alimentos naturais frescos, dando preferência às frutas, verduras, legumes e cereais da estação produzidos em sua região. Com moderação e equilíbrio, gorduras do bem, como o azeite extra-virgem, também devem ser incluídas na alimentação diária, assim como peixes, laticínios, castanhas, grãos integrais e vinho.
Com base nesta proposta, o restaurante Gaudí lançou um cardápio especial de pratos da Dieta Mediterrânea, com opções que variam a cada dia, utilizando peixes e vegetais frescos, grãos e cereais integrais em receitas saborosas e muito saudáveis. Servido diariamente no almoço e no jantar, o menu tem preço fixo de R$ 35,00 por pessoa (agosto/2015) e oferece entrada, como o Arancine com Salada de Rúcula ou o Couvert com pão integral de grãos e cereais, caponata e patê e azeitonas, seguido por prato principal, sempre com três opções (peixe, carne ou massa), como o Salmão ao molho de frutas vermelhas ou o Spaghetti alle Vongoles, entre diversas outras opções, que mudam de acordo com a época e os ingredientes frescos disponíveis. O Gaudí está em processo de certificação e passará a contar com o selo da Fundação Dieta Mediterrânea, entidade de prestígio mundial que protege e divulga esta cultura gastronômica.
