*Dra Elcilene Roefero

 

A saúde deve ser uma das nossas maiores preocupações. Estar atento à funcionalidade do nosso corpo e ser capaz de detectar quando algo não vai bem é de extrema importância para o diagnóstico precoce e para um tratamento mais adequado. Com a saúde bucal isto não é diferente.
Ter o sorriso sempre impecável exige atenção e comprometimento. Para além da estética, é preciso cuidar de toda a estrutura bucal, incluindo gengiva e língua, por exemplo.

 

Através do acompanhamento periódico com o cirurgião-dentista, a odontologia preventiva consegue evitar problemas futuros ou identificá-los em estágio inicial.
A saúde bucal tem influência direta na qualidade de vida das pessoas. Desde problemas que acarretam diminuição do paladar, estética, mastigação e fonação, até o impacto causado por desconforto ou por dor.

 

A saúde bucal influencia também nossa saúde geral: A doença periodontal, por exemplo, pode contribuir para complicações cardiovasculares e para o diabetes; A perda de dentes resulta em problemas de limitação na mastigação que, por sua vez, afeta diretamente o processo de digestão. Assim, percebemos como tudo está interligado no nosso corpo.
Na consulta odontológica preventiva, o dentista vai orientar sobre os cuidados diários com a higienização bucal: escovação, uso de fio dental e enxaguantes. Ele pode pedir exames radiográficos e realizar a profilaxia dentária.

 

E ainda pode orientar sobre os hábitos alimentares. É preciso criar a consciência de que uma alimentação equilibrada e nutritiva favorece um sorriso bonito e saudável. Alimentos com açúcar, corantes e alto nível de acidez devem ser evitados. Estes alimentos acabam contribuindo para o surgimento de problemas dentários, como cáries, manchas e infecções.
Através do check-up odontológico pode-se detectar a presença de doenças bucais em seus primeiros estágios: Tártaros, inflamações gengivais, defeitos ou infiltrações em restaurações antigas e até mesmo lesões de tecidos moles em língua e bochecha, como o próprio câncer de boca.

 

Pacientes que possuem inúmeras restaurações, histórico de lesões de cáries ou doenças da gengiva são considerados de riscos. Para esses está indicada a revisão semestral. Já para aqueles que praticamente não possuem restaurações e têm gengivas saudáveis, além de não fumarem, as revisões podem ser mais espaçadas.

 

Com o tempo e a experiência, entendemos que aquele velho ditado “prevenir é melhor do que remediar” faz todo o sentido. E com a saúde bucal não é diferente. A prevenção é mais barata, mais simples e mais indolor do que qualquer tratamento.

 

*Dra Elcilene Roefero é especialista em Prótese pela Unesp SJC; atua também em Implantodontia e Periodontia, com curso de cirurgia estética na New York University; integra a equipe do Grupo Imppera – curso de Cirurgia estética periodontal e periimplantar em SP; é membro do International Team for Implantology; coordena a El MaR Odontologia Integrada, há 22 anos em Ilhabela.