Criado em 2004, o Instituto Rukha nasceu com a intenção de promover o desenvolvimento humano e social em comunidades com pouco ou nenhum acesso às oportunidades de crescimento e transformação pessoal.

Orientado pelo trabalho de um grupo de cientistas liderado pelo Dr. Yusaku Soussumi, que há anos se dedica ao estudo das causas da degradação dos valores humanos sob o ponto de vista neurocientífico e psicanalítico, o Projeto Virada iniciou sua atuação na zona sul da capital paulista, onde hoje atende 200 famílias que tiveram suas realidades transformadas através do desenvolvimento biológico, psíquico e social, gerando condições para a viabilização de projetos de vida que garantam autonomia econômica e social.

Utilizando o relacionamento humano como principal ferramenta, o projeto busca o desenvolvimento das famílias atendidas através de visitas domiciliares feitas por uma equipe multidisciplinar, formada por educadores, psicólogos, agentes de saúde e outros profissionais, que após conhecer as carências, necessidades e problemas de cada núcleo, oferecem orientação e suporte, encaminhamento, quando necessário, além de acompanhamento constante. Também são realizados encontros familiares e em grupo, sempre com o objetivo de promover o direcionamento dos indivíduos, das famílias e da comunidade para a criação de projetos de vida capazes de transformar sua realidade social.

 

Projeto Virada Ilhabela

Atendendo ao convite da Prefeitura de Ilhabela, em 2009 o Instituto realizou um diagnóstico em duas áreas distintas da cidade: a comunidade tradicional do Bonete e um conjunto de bairros da face urbanizada onde foi detectada maior vulnerabilidade social. Encerrado o diagnóstico, em fevereiro de 2010 foi iniciado um projeto piloto no Bonete, adaptando a metodologia à realidade e às necessidades da comunidade. Em outubro de 2010 o projeto chegou aos outros bairros contemplados e atualmente beneficia 120 famílias, 40 no Bonete e 80 em áreas carentes da ilha.

No Bonete, onde o projeto conta com uma base e a presença constante de educadores sociais, além das visitas individuais e periódicas às famílias, já foram realizadas ações de desenvolvimento comunitário, como a criação de um grupo de bordadeiras e a realização, em parceria com o Fundo Social de Ilhabela, de um curso de panificação, que capacitou moradores da comunidade para produzir e comercializar pães artesanais. Outras propostas que buscam explorar os potenciais dos moradores e criar ações de desenvolvimento sustentável estão em andamento.

Na face urbanizada da ilha, que abriga a sede local do Instituto e conta com uma equipe permanente de educadores, o projeto também já colhe frutos, disseminando conceitos importantes de cidadania, estimulando o desenvolvimento com base no diagnóstico dos potenciais de cada membro da família, mostrando a importância do fortalecimento dos vínculos afetivos e do respeito mútuo, orientando a resolução de conflitos que vão de brigas familiares a problemas como violência doméstica, álcool e drogas, e intermediando a inserção de crianças e adultos em programas públicos ou de organizações da sociedade civil que objetivem o desenvolvimento humano, social e econômico.

Para conhecer melhor o Instituto, colaborar ou tornar-se um contribuinte, visite o site: www.rukha.org