Ao interpretar clássicos da Música Popular Brasileira com talento e muita personalidade, Silvia Cabral mostra que o cenário artístico nacional ainda tem muita coisa boa pra mostrar!

 

Em uma época em que a produção musical brasileira anda em baixa, com poucas surpresas e novidades que agradem espectadores ávidos por qualidade sonora e autoral, uma nova geração de jovens artistas vem redescobrindo e reinventando a consagrada Música Popular Brasileira, trazendo esperança e novos ares aos palcos e às nossa playlists.

 

Paulistana com espírito caiçara, Silvia Cabral traz da infância o gosto pela MPB “Quando criança, meus pais tinham trailer e viajávamos muito. Como passava muito tempo no carro, gostava de ouvir repetidamente as fitas cassete e desde muito cedo a preferência pela música brasileira foi clara, tanto pelos discos infantis da época, como Arca de Noé do Vinicius de Morais, quanto pelas trilhas nacionais das novelas e coletâneas de sambas-enredo”, recorda Silvia.

 

silvia5-2A menina cresceu cantarolando músicas de Elis, João Bosco, Jorge Bem e outros ídolos que acompanharam sua trajetória e hoje influenciam e inspiram seu trabalho. “Mais tarde, por volta de 15 anos, comecei a praticar capoeira e lá comecei a tocar instrumentos percussivos, cantar e compor. Posso dizer que essa foi minha grande escola. Já desde essa época, gostava de misturar músicas de Gil e Lenine nas rodas”, explica.

 

Sua primeira apresentação ao público aconteceu no Espaço Cultural Pés no Chão, onde dava aulas de capoeira. Cantou Chico Buarque no espetáculo Veredas e descobriu ali o gosto pelo palco. Depois disso, foi chamada pelo violonista Jorginho Pinheiro pra acompanhá-lo em alguns shows e anos mais tarde teve sua primeira experiência de banda, formando com amigos o Tons de Verde.

 

Atualmente, Silvia toca com o violonista Lele da Viola, o percussionista Marcelo Batuque e o saxofonista e flautista Vinícius Andrade na Banda Yuna. “Nosso repertório é de samba, xote, baião e reggae temperados pelo berimbau, corridos de capoeira e as referências e experiências musicais de cada integrante. Yuna é o nome de um pássaro e também um toque de capoeira onde só jogam mestres e formados” completa.

 

As palavras de Marcelo Batuque definem a amiga e companheira de banda “Cantora e percussionista, que através de uma interpretação intensa e visceral faz uma ponte entre o antigo e o moderno na música brasileira, sempre com um repertório escolhido a dedo, que de forma muito sensível e especial, traz a tona pérolas pouco conhecidas da nossa música, ou com arranjos inusitados reapresenta sucessos conhecidos como algo completamente novo. Suas performances são marcadas não só pela sua energia, mas também  pelo carisma e presença de palco  que contagiam o público e marca sua passagem pelos lugares onde canta!”

 

O trabalho da banda pode ser conferido em apresentações que acontecem em diversos locais de Ilhabela, como o Estaleiro Bar, Pub da Ilha, Espaço Ardhentia e em eventos particulares como festas e casamentos, onde a aceitação é grande devido ao repertório eclético e clássico da MPB, que agrada todas as idades. Em 2014 eles abriram o 1° Festival de Forró da Ilha, onde se apresentarão novamente em 2015, além de fazer diversas shows em datas comemorativas, como Semana de Cultura Caiçara e Dia da Mulher.

 

O contato para informações e contratações é 12-99179-8420, pelo e-mail bandayuna@gmail.com e pela página no facebook/bandayuna