Manchas, cicatrizes, queimaduras, estrias e outras marcas indesejadas podem ser cobertas com excelentes resultados

 

As técnicas de cobertura usadas por tatuadores profissionais não servem apenar para corrigir escolhas erradas ou tatuagens mal feitas. É cada vez mais comum nos estúdios a visita de clientes que não pensavam em tatuar o corpo, mas recorrem a estes profissionais para esconder ou camuflar algo que incomoda sobre a pele.

 

Cicatrizes causadas por acidentes ou cirurgias, queimaduras de moto, estrias e manchas que não podem ser removidas por procedimentos médicos ou estéticos estão entre as principais queixas, de acordo com Renato Sette, tatuador profissional com quase vinte anos de experiência no Brasil e no exterior, que atualmente comanda o Studio 70XSette, em Ilhabela.

 

Como exemplo, ele narra o caso de uma cliente que já havia passado por diversos consultórios e clínicas de estética para se livrar de grandes manchas escuras nas costas, sem sucesso. Na última tentativa, a profissional que a atendeu sugeriu que ela fizesse uma tatuagem. A ideia não tinha passado por sua cabeça e nem tinha seu perfil… mas para se livrar das tão incômodas manchas, resolveu tentar. “Estudamos juntos a melhor solução, até chegarmos a um desenho que ela gostasse e que permitisse a cobertura. Já na primeira seção ela vibrou com o resultado e quando terminei, as manchas deram lugar a um belo arranjo de rosas”, conta Sette.

 

Ele explica que cada caso precisa ser avaliado de forma individual e que é no caso de cicatrizes e queimaduras, qualquer intervenção só pode ser feita após seis meses, período que a pele leva para se regenerar completamente.